Depois da saída de seu personagem Quico do seriado Chaves, Carlos Vilagrán protagonizou seus próprios programas com o Kiko, agora com K devido a direitos autorais reivindicados por Roberto Gómez Bolaños (Chaves) sobre o personagem. No total foram cinco programas, quatro produzidos na Venezuela e um no México: Kiko Botones, El circo de monsieur Cachetón, El Niño de papel, Federrico e por último ¡Ah que Kiko! no (México)
Kiko Botones (Kiko Maleta no Brasil)
Kiko trabalhava em um hotel com roupa de funcionário hoteleiro. Chapéu típico de filmes e um uniforme verde musgo, ou seja, em nada lembrava a sua roupa de marinheiro. Ele tinha dois amigos, sendo que um deles era muito magro e alto, curiosidade ou não um era mais alto que o Professor Girafales. O outro era interpretado pelo mesmo ator que fazia o tal amigo dentuço citado acima. Essa série era muito cômica e as situações sempre aconteciam no hall do hotel e nos corredores. Foi produzida pela Radio Caracas Televisión (RCTV) da Venezuela em 1981 e exibido no Brasil como Kiko Maleta.
El Circo Monsieur Cachetón
Neste programa exibido nas manhãs de domingo na Venezuela no começo da década de 80, Carlos Vilagrán interpreta o monsieur Cachetón, dono do circo. Este programa lembra muito o programa do Bozo.
El Niño de Papel (o menino do jornal)
Neste quadro o terno era azul, mas não elétrico, era azul claro. Kiko vivia um menino pobre, parecido com Chaves que entregava jornais para ajudar seu avó, que tinha sérios problemas. Neste quadro também curiosamente havia uma menina parecida com a Chiquinha, do qual Kiko sempre aprontava.
Produzido pela Radio Caracas Television (RCTV), El Niño de Papel foi exibida no Brasil pela Band no ano de 1991 com o nome "Kiko, o menino do Jornal " e dublagem da Maga. Nessa série, Kiko é um garoto muito pobre que ajuda seu avô vendendo jornais.
A RCTV é exatamente a mesma emissora que foi notícia no mundo todo em 2007, quando o presidente venezuelano Hugo Chavéz decidiu não renovar a concessão para novas transmissões. A emissora desde então não existe mais.
Federrico
Nesta série, o personagem Kiko morava em um apartamento e não mudava muito. Era praticamente o que era se visto no programa Chaves pórem mesmo assim com uns toques diferenciados. Villagran usava um terno branco de marinheiro, com os detalhes em vermelho. O azul elétrico havia ficado em Chaves e o seu chapéu agora era amarelo, a mãe dele era uma senhora baixinha e gorda e ele possuía um amigo dentuço, espécie Nhonho. Esta série teve 2 fases, uma chamada "Federrico" e outra mais tarde chamada de "Las nuevas aventuras de Federrico" com uma nova direção e já sem a participação de Ramón Valdez. Produzido não Venezuela a partir de 1983, a série Federrico é acusada por muitos como sendo uma cópia descarada do Chaves. A série contou também com a participação de Ramón Valdés (Seu Madruga).
!Ah que Kiko!
Em “Ah que Kiko”, o personagem era o mais próximo da vila, sua roupa era diferente pórem suas atitudes também, porém o cenário não parecia nem um pouco com uma vila, nesta fase participou Ramon Valdez, o Seu Madruga que saiu de Chaves por solidariedade a Villagran (e claro para faturar uma graninha). Ramon Valdez interpretava um vendedor que cuidava de uma loja de artigos e produtos para o lar. Teria Carlos Villagran dado vida à popular “Venda da esquina?”, será que o Seu Madruga deu vida ao “Dono da venda”? Pois é, que diria que um dia o homem que tanto comprou fiado iria virar dono de uma loja... De volta ao México, Carlos Vilagrán faz seu último programa entre 1987 e 1988. Ramón Valdéz (Seu Madruga),deixa o seriado tempos depois devido a complicações em seu câncer no estômago sendo substituído por outro ator.
